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Software ERP: como rentabilizar a integração entre o projeto e o fabrico?

Um software ERP é muito mais do que um sistema de gestão empresarial. Um ERP não só é o pilar da gestão de uma empresa, como também uma parte fundamental da Engenharia 4.0: a integração entre o projeto e o fabrico para a melhoria da rentabilidade da empresa.

Nas empresas industriais, é habitual os departamentos de projeto utilizarem ferramentas exigentes e versáteis para solucionar os problemas detetados ao nível engenharia, desenvolvimento de produtos – entre outros.

Além disso, nos últimos tempos, deu-se uma enorme evolução no campo da análise: análise estrutural, térmica, de custos ou de sustentabilidade. Ainda, as ferramentas CAM têm um papel fundamental na preparação da maquinação para o fabrico de peças em si. Tudo isto permite uma definição de produto com um elevado nível de detalhe e qualidade para que, em seguida, se possa dar início à produção. Mas… nada mais!

Por outro lado, a produção acontece através de ferramentas de software ERP (compra, planeamento, fabrico, montagem, expedição ou manutenção – entre outros processos) e é aqui que surge o problema:

Como fazer chegar a informação de projeto ao software ERP?

A resposta parece simples: associamos um item a cada plano e criamos uma lista com todos os planos do produto. Com um programa de engenharia 3D, a lista pode disponibilizar a composição da montagem. E é precisamente neste ponto que se apresenta a solução: extrair a lista da engenharia e registá-la no sistema ERP – o que cumpre com a máxima que diz que, um dado deve ser introduzido no sistema logo que seja gerado, para que assim seja possível trabalhar sobre este, desde as diferentes áreas da empresa.

Sqédio | Gravação

Caso contrário, o risco de erros aumenta exponencialmente. Na realidade, os dados devem ser introduzidos por quem os conhece bem, de tal forma que o ideal é que seja o autor dos dados o responsável pelo seu devido registo. De modo, evita-se a intervenção de terceiros, que podem aumentar a incerteza ou possibilidade de erro. De qualquer forma, este registo manual, além de demorar muito tempo, também pode conduzir à existência erros. Pelo que, a solução deverá passar por exportar a lista diretamente da engenharia para o software ERP de forma automática. Neste sentido, é necessário que, da parte da engenharia de projeto, tenham presentes e clarificados vários conceitos:

 

 

O que é um artigo?

Um artigo é representado por um modelo tridimensional, que pode ou não estar associado a um projeto:

  • artigo de fabrico;
  • artigo comercial.
A lista de materiais

Um programa de projeto de engenharia 3D cria relações entre os modelos (agora, artigos) e permite a criação de uma lista de materiais. E é aqui que surge o primeiro conflito: na engenharia, utilizam-se conceitos que não têm necessariamente correspondência na produção.

 

A lista de materiais é-me útil?

Estamos a começar a gerir várias listas de materiais. A ferramenta que extrai a informação do programa de engenharia 3D deve transformar a lista de projeto na lista que deve processar a sua informação “lista de materiais de fabrico”. E, assim, ultrapassamos o primeiro obstáculo.

Posso extrair mais informação do meu programa de engenharia 3D?

Para além da descrição geométrica das peças, o projetista também sabe onde se encontram os pontos críticos. No mundo do projeto técnico, sempre existiram cotas de inspeção, tolerâncias com as quais foram criadas diretrizes de controlo.

  

Componentes de qualidade

Com as cotas de inspeção e as tolerâncias podem criar-se os elementos de qualidade dimensionais. Desta forma, já estamos a enviar um grande volume de informação para o sistema de gestão. A seguinte questão seria saber que mais poderíamos conhecer se fosse possível “fazer questões” ao software ERP. O projetista sabe que materiais devem ser utilizados no fabrico das suas peças. No entanto, as ferramentas de projeto de engenharia não conhecem o armazém da empresa e não sabem o que é preciso adquirir.

Matéria-prima

No nosso software ERP, ao procurarmos o item de compra que corresponde ao material a ser transformado para obtermos a peça, obtemos a última ligação da lista de materiais. Esse material pode estar a ser gerido no armazém, em diferentes unidades (metros, quilogramas, barras, folhas, entre outras). Conhecendo essas unidades, podemos indicar a quantidade de material necessária (bruta ou líquida) e relacioná-la com os dados do projeto de engenharia para que o seu cálculo seja automático.

O passo seguinte leva-nos à realidade de muitas empresas atuais: trabalho por projetos, projetar a partir de uma ideia. Algo que já foi vendido, mas que nunca foi produzido. O conhecimento e experiência da empresa permitem ter a certeza que é viável, mas existe, desde logo, a pressão de o fazer funcionar e dois elementos novos:

  • que seja produzido no tempo definido;
  • que não comprometa a rentabilidade do projeto.
Seleção de materiais, preço e prazo de entrega

O software ERP contém a informação acerca do preço dos materiais, bem como dos prazos de entrega – a partir do CAD, o projetista tem a possibilidade de consultar as informações que sejam do seu interesse.

Até agora, estamos simplesmente a consultar os dados principais. Será suficiente para o bom desenvolvimento da fase de projeto?

Alertas e incidências

É importante conhecer a história da peça. A peça registou algum problema no passado? Em que condições?

No nosso sistema de gestão, estão registadas as informações de manutenção, que podem estar relacionadas com determinados componentes. Existem incidências com a entrega (fornecedor, expedição)?

Por último, mas não menos importante, num ambiente de conceção de um novo projeto, é essencial conhecer o estado das compras ou da produção dos componentes.

Estado da compra/fabrico

As alterações de projeto devem ter em conta a informação do estado da compra/fabrico, dado que teremos situações bastante diferentes conforme se trate de modificar um componente já adquirido ou modificar um componente para o qual a compra ainda não foi processada ou a produção ainda não foi lançada.

Em conclusão, com um ERP integrado terá a possibilidade de conectar este software a outros sistemas empresariais, para assegurar a partilha de informação consistente, automatizando e simplificando, assim, os fluxos de trabalho e, inclusivamente, reduzindo substancialmente a possibilidade de erros humanos e ineficiências adicionais.

Desta forma, um software ERP integrado permite controlar todos os aspetos do negócio a partir de um único sistema, centralizando a informação, que passa a fluir de forma consistente através de toda a organização, promovendo:

. melhoria na comunicação e colaboração entre colaboradores e departamentos;

. aumento da eficiência dos fluxos de trabalho;

. visão holística da empresa e tomada de decisões informada, com base em dados em tempo real.

No âmbito deste tema, recomendamos-lhe a leitura de outros artigos que escrevemos anteriormente:

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